Greve na Unicamp acaba, mas aula não volta 100%

Nesta quarta, voltaram a ocorrer piquetes e oito institutos ficaram sem aulas

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Por RONALDO FARIA
Atualização:
Câmpus da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo Foto: Divulgação

Apesar de os alunos terem aprovado na noite de terça-feira, 2, em assembleia, o fim da greve na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), nesta quarta, 3, voltaram a ocorrer piquetes e oito institutos ficaram sem aulas. No prédio do Ciclo Básico, onde estudantes mantêm acampamento, também não houve aulas. “A assembleia geral do DCE (Diretório Central dos Estudantes) deu o indicativo pelo fim do movimento, mas as assembleias de cada instituto é que vão deliberar se o curso volta ou não”, diz Karolina Moraes, coordenadora do DCE. Amanhã, a greve completa três meses.

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Nesta quarta, estavam previstas cinco assembleias. Quinta e sexta, devem ocorrer mais três. Mesmo se todas decidirem pela volta às aulas, só haverá normalidade a partir de terça-feira. “Será terça porque na segunda-feira vai acontecer uma reunião de sindicância sobre o aluno Guilherme Montenegro (que foi filmado apagando o quadro de um professor do Instituto de Matemática)”, afirma Karolina. Dependendo do julgamento, ele poderá ser expulso da Unicamp, o que pode provocar nova movimentação dos alunos.

Funcionários. Nesta quinta, uma assembleia dos trabalhadores deverá discutir a proposta da reitoria de não descontar os dias parados - desde 4 de julho -, se os funcionários retomarem o trabalho. 

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