O Ministério do Planejamente está reunido na tarde desta sexta-feira, 10, com representantes sindicais dos funcionários técnico-administrativos das universidades públicas federais. Na última segunda-feira, 6, o governo apresentou à categoria uma proposta de 5% de reajuste ao ano, entre 2013 e 2015, o que traria um aumento total no período de 15,8%. O reajuste atingiria 182 mil servidores e traria um impacto para folha de pagamento de R$ 1,7 bilhão.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Educação Básica e Tecnológica (Sinasefe) e a Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), no entanto, recusaram a proposta e a greve continua. A pasta acenou ainda com a reestruturação da carreira e a realização de concursos públicos. O piso da categoria é R$ 1.200,00.
No momento há 30 categorias em greve no País. Os primeiros a parar foram os professores de escolas técnicas e universidades federais, ainda no mês de maio.
Na última quinta, 9, o Ministério da Educação enviou uma nova carta aos reitores das universidades e institutos federais, reiterando que a negociação com os professores estaria encerrada e que não havia mais qualquer possibilidade de reabertura.