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Funcionários e alunos interditam entrada da USP

300 pessoas estão concentradas na entrada da instituição com carro de som, bandeiras e bateria; docentes farão assembleia às 15h

Por Paulo Saldaña
Atualização:
Os manifestantes convocaram há pouco outros estudantes e trabalhadores para fechar também o portão 3 Foto: Hélvio Romero/Estadão

Atualizado às 8h45

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SÃO PAULO - Desde às 5h30 desta quinta-feira, 7, funcionários e alunos da Universidade de São Paulo (USP), que estão em greve, interditam a entrada do portão 1 da Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo. Cerca de 300 pessoas estão concentradas na esquina das Ruas Alvarenga e Afrânio Peixoto, com carro de som, bandeiras e bateria. Alguns alunos e funcionários têm até pulado o portão. Há manifestantes avaliando se o grupo vai ao Palácio dos Bandeirantes, na zona sul. Por volta das 8h, os manifestantes fecharam outras duas entradas.

A reivindicação do grupo é pela abertura das negociações com a reitoria, que, em conjunto com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - as outras duas estaduais de São Paulo -,decidiram pelo congelamento dos salários dos funcionários e professores. A paralisação já dura mais de 70 dias.

A USP vive uma crise financeira. Desde o ano passado tem comprometido mais de 100% dos repasses que recebe do governo estadual com a folha de pagamento. A situação motivou a decisão da reitoria em não conceder reajuste.

O trânsito na região do câmpus é complicado. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), às 8h, havia 1,5 quilômetro de congestionamento na Avenida Escola Politécnica.

Está marcado para as 15h desta quinta-feira assembleia dos docentes no prédio de História. Às 18h, ocorre assembleia geral dos estudantes.

Carros da Polícia Militar acompanham a manifestação de dentro do câmpus.

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