Funcionários da USP aceitam proposta do TRT, mas mantêm greve

Justiça do Trabalho sugeriu acrescentar abono de 28,6% ao reajuste oferecido pelos reitores; paralisação já dura 105 dias

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Por Luiz Fernando Toledo
Atualização:

SÃO PAULO - Por ampla maioria, os funcionários da Universidade de São Paulo (USP) decidiram em assembleia nesta segunda-feira, 8, aceitar a proposta do Tribunal Regional do Trabalho da 2 Região (TRT-2), de reajuste de 5,2% e abono de 28,6%. O grupo optou, no entanto, manter a greve até chegar a um acordo com a reitoria. 

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Cerca de mil grevistas participaram da assembleia, em frente ao prédio da reitoria, no câmpus Butantã, zona oeste da capital. Em seguida, os líderes do movimento se reuniram com representantes da administração central para negociar condições para encerrar a paralisação, que já dura 105 dias. 

O encontro deve pautar o que será discutido nesta terça-feira, 9, quando as entidades sindicais das três universidades estaduais - USP, Unicamp e Unesp - se encontrarão com o Conselho dos Reitores (Cruesp). Na quarta-feira, 10, está prevista nova audiência de conciliação entre a reitoria da USP e os grevistas da instituição. O abono de 28,6% foi proposto pela Justiça do Trabalho para recompor a defasagem salarial desde maio, quando começou a negociação do reajuste. 

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