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‘Eu vi que precisava relaxar’, diz vestibulanda da Unicamp

Larissa Kumagai conta que no início do ano a ansiedade era tanta que chegou a ter um início de depressão; um psicólogo a orientou a diminuir o ritmo

Por Larissa Kumagai
Atualização:

“Nestes últimos dias que antecedem a prova, eu decidi relaxar. Eu me concentro muito durante as aulas, mas vi que precisava desacelerar, sob o risco de ficar nervosa, caso percebesse que não domino algum conteúdo, e acabar pondo tudo a perder.

Quando digo tudo, é tudo mesmo. Desde a 8.ª série eu já sabia que queria Medicina e venho me preparando. No início deste ano, no entanto, era tanta ansiedade que cheguei a ter um início de depressão. Foi o psicólogo da escola que me ajudou a vencer isso: ele me orientou a diminuir o ritmo frenético de estudo, pelo menos nos fins de semana. Deu certo.

Treino. Larissa Kumagai fez o vestibular passado Foto: Acervo pessoal

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Durante todo o ano, meu método consistiu em assistir às aulas no período da manhã e revisar o conteúdo por umas quatro horas em casa. Em alguns dias, o colégio também tem atividades durante a tarde. Fiz muitos simulados no Objetivo, onde estudo, e prestei a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) no ano passado para já conhecer a prova. Agora é ver o que acontece. 

No Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a estratégia parece ter dado certo. Fui bem. De qualquer forma, como vestibulanda de Medicina, sei que existe uma grande possibilidade de eu ter de fazer cursinho. Se isso acontecer, já internalizei que enxergarei isso como uma segunda chance, não como um fracasso.” / DEPOIMENTO A OCIMARA BALMANT, ESPECIAL PARA O ESTADO