SÃO PAULO - O presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), Claudio Fonseca, vê a escolha do peemedebista Gabriel Chalita para a Secretaria Municipal de Educação com apreensão. “Sua atuação na rede estadual foi contestada”, disse. “Ele vai ter trabalho para convencer que é a pessoa para esse momento de mudanças.”
Fonseca critica a falta de diálogo da gestão de Cesar Callegari com os professores. Nos anos em que ficou à frente da Secretaria Estadual de Educação, Chalita, que publicou 70 livros, manteve uma boa relação com a rede. Nos eventos oficiais, eram longas as sessões de fotos.
A presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Noronha, disse que não acompanhou a gestão de Chalita e preferiu não comentar a troca.
A consultora em educação Ilona Becskeházy critica o critério da mudança. “Esse arranjo político, e não o desenho de política pública, não funciona mais.”
O advogado Salomão Ximenes, da Ação Educativa, se disse preocupado com a transição, principalmente com o tema da educação infantil. “O Callegari se colocava aberto ao diálogo com as instituições que tratam do tema.”