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Docentes de Chicago entram em greve

Professores reivindicam aumento salarial de 30%

Por France Press
Atualização:

Os docentes das escolas públicas de Chicago (Illinois, norte dos Estados Unidos) iniciaram uma greve nesta segunda-feira, 10, pela primeira em 40 anos, por aumento salarial, um melhor sistema de avaliação e maior segurança no emprego. "Nós não conseguimos alcançar um acordo que pudesse evitar a greve", explicou a presidente do sindicato dos professores da cidade (Chicago Teachers Union, CTU), Karen Lewis, em um comunicado. A paralisação do trabalho envolve cerca de 25 mil professores e pode afetar cerca de 350 mil alunos, do pré-escolar até as turmas de ensino médio. Os professores exigem um reajuste de 30% de seus salários em compensação à extensão da sua jornada de trabalho, mas no decorrer das negociações deram a entender que poderiam aceitar um aumento menor, em troca de um sistema de avaliação mais flexível. Também pedem a adoção de um sistema de recontratação dos professores que permanecem desempregados após o fechamento das escolas em que ministravam aulas.

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