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Depois de 4 horas, termina invasão da reitoria da USP

Durante o período da tarde, alguns dos invasores chegaram a invadir a sala de Pró-reitoria de Pesquisa

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Por Redação
Atualização:

Durou cerca de quatro horas a ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo por dezenas de estudantes, que entraram no prédio por volta das 15h e o abandonaram às 19h, depois de uma assembleia.

 

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Foto: Evelson de Freitas/AE

 

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A assessoria da reitoria não foi localizada para comentar o assunto, mas o sindicato dos trabalhadores da USP relata que, além de encerrar a ocupação, a assembleia dos estudantes decidiu apoiar todas as decisões que vierem a ser tomadas pelo comando de greve, enquanto durar o movimento.

 

A invasão ocorreu depois que alguns representantes do  Fórum das Seis - que reúne entidades de professores e servidores das universidades públicas paulistas - foram barrados na reunião que aconteceria no local com diretores do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp). Por volta das 18h30, uma assembleia de estudantes optou pela desocupação.

Durante o período da tarde, alguns dos invasores chegaram a invadir a sala de Pró-reitoria de Pesquisa. A Polícia Militar informou que o protesto foi pacífico.

Em nota, o Cruesp alegou que o Fórum as Seis se recusou a participar da reunião em que seriam tratados temas relacionados à pauta unificada dos professores e demais funcionários da USP, Unesp e Unicamp. A entidade lamentou a invasão ocorrida no prédio da Reitoria da USP e afirmou que uma porta foi quebrada e equipamentos teriam sido levados.

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Na semana passada, uma rodada de negociação entre o Fórum e o Cruesp chegou a uma proposta de reajuste de  6,05%, rejeitada pelo Fórum. Os professores pedem um reajuste salarial de 10%.

 

Foto: José Patrício/AE

 

Já os trabalhadores querem a readmissão de um diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) demitido por atividades sindicais, incorporação de R$ 200 ao salário e 17% de reposição parcial das perdas desde 1989, retirada de processos contra outros militantes e da multa de R$ 346 mil pela ocupação da reitoria em 2007.

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