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Correndo atrás do inglês

Só 13% da população do País têm capacidade moderada ou alta de entender o idioma

Por Juliana Deodoro e Lorena Amazonas
Atualização:

A falta de fluência dos brasileiros em inglês virou questão de Estado. Recentemente, o ministro da Educação Aloizio Mercadante, disse que o maior desafio do Ciência Sem Fronteiras é achar alunos com proficiência no idioma. O programa pretende enviar até 2014 cerca de 100 mil universitários ao exterior, mas os participantes precisam ter pontuação mínima na prova internacional Test of English as a Foreign Language (Toefl).

 

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Pesquisa publicada em março pelo Ibope mostra que 13% dos brasileiros, cerca de 24,7 milhões de pessoas, têm capacidade alta ou moderada de ler e entender a língua inglesa. No mundo, a média é de 62%. Outro índice, de pesquisa da escola Education First, coloca o Brasil na 31.ª posição em um ranking que analisa o domínio do inglês em 44 países.

 

A pesquisa Barômetro de Idiomas, feita pela rede social Busuu e pela IE Business School, avaliou os hábitos de estudo do segundo idioma de 45 mil pessoas de 230 países. As 4.600 pessoas ouvidas no Brasil elegeram o inglês como a língua do futuro (50%), seguido do mandarim (21%).

 

A maioria dos brasileiros que aprende idiomas trabalha em empresa (30%) ou estuda (29%). A pesquisa mostrou que 20% deles já investiram mais de US$ 1.300 em cursos. Falta de tempo e alto custo ficaram empatados em primeiro lugar (19%) como as grandes dificuldades enfrentadas para aprender idiomas no País.

 

Para a fundadora da escola online EzLearn, Ana Gabriela Pessoa, o desempenho dos brasileiros não é tão preocupante. “Existe uma conscientização da importância do inglês, é o primeiro passo.”

 

São exemplos dessa conscientização os 11 casos desta reportagem, de brasileiros que recorreram às aulas de inglês. Do administrador de empresas Thiago Vilas Boas de Souza, candidato a um MBA no exterior, à camareira de hotel Solange dos Santos, que, de olho na Copa do Mundo, quer se comunicar melhor com os hóspedes.

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