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Camila Vallejo tenta reeleição em pleito estudantil no Chile

A estudante defende a continuidade de sua gestão para que as metas sejam alcançadas, mas sua liderança está ameaçada

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Por Redação
Atualização:

SANTIAGO - A principal referência do movimento estudantil que sacudiu o Chile ao longo do ano, Camila Vallejo tentará, entre esta segunda-feira, 5, e amanhã, garantir sua reeleição para a presidência da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (Fech) e se manter como porta-voz da Confederação dos Estudantes do Chile (Confech).

 

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No entanto, a liderança de Vallejo, da chapa Esquerda Estudantil, está ameaçada por Gabriel Boric, da Criando Esquerda. Estudante de Direito, ele critica a aproximação do movimento com a Concertación, coalizão de esquerda opositora ao governo.

 

Boric, que focou em uma campanha boca a boca, percorrendo todas as faculdades, também propõe que a Universidade do Chile não se prenda a seu "ranço histórico" e que impulsione políticas públicas.

 

Vallejo, por sua vez, é estudante de Geografia e defende a continuidade para que as metas sejam alcançadas. Segunda ela, sua gestão conseguiu dar à Fech um papel de relevância. Apesar disso, a jovem tem lidado com constantes críticas por sua militância comunista.

 

Já Abrosio Yobánolo, do Chile para Todos, é tido como o terceiro candidato com mais projeção nestas eleições. Aluno da Engenharia Civil Industrial, ele é uma opção de direita para o comando da Federação.

 

De acordo com o presidente do Tribunal Qualificador de Eleições (Tricel), Mauricio Valencia, "este ano há mais interesse em participar" do pleito. Em entrevista ao jornal La Tercera, ele disse que neste ano todas as faculdades criaram seu tribunal e que isso irá agilizar o processo da contagem de votos.

 

A expectativa é de que entre 12 mil e 13 mil estudantes participem das eleições, o que representaria mais da metade dos 24 mil que estão aptos a participar. Em 2010, foram computados 8.944 votos.

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