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Alckmin e Doria anunciam integração das redes de Educação

Governador e prefeito não souberam explicar como será a interação e qual modelo será adotado; parcerias em outras áreas também ocorrerão

Foto do author Adriana Ferraz
Foto do author Thaís Barcellos
Por Adriana Ferraz e Thaís Barcellos (Broadcast)
Atualização:

SÃO PAULO - O prefeito de São Paulo, João Doria, e o governador do Estado, Geraldo Alckmin, ambos do PSDB, anunciaram uma integração entre as redes estadual e municipal de Educação, com compartilhamento de calendário acadêmico, ciclos e material pedagógico. Essa é uma das conclusões da primeira reunião conjunta entre o secretariado municipal e estadual ocorrida nesta segunda-feira, 9.

Segundo Alckmin e Doria, reuniões conjuntas entre os secretariados estadual e municipal ocorrerão de três em três meses Foto: Felipe Rau/Estadão

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Segundo eles, essas reuniões serão de três em três meses.

No entanto, nem o prefeito nem o governador souberam explicar como será essa integração e qual modelo será adotado. Segundo Doria, os secretários de Educação do Estado, José Renato Nalini, e do município, Alexandre Schneider, ainda vão definir como será a interação das redes.

Após a reunião, ainda foram anunciados convênios na área de Habitação, como a construção de moradias populares, com um orçamento de R$ 37 milhões. Além disso, haverá ações nas áreas de Transportes, Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social.

Aumento das tarifas de transporte. Também presente na reunião, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, reforçou que o governo ainda não foi notificado da liminar da Justiça paulista de sexta-feira, 6, que impede o reajuste na tarifa de integração dos trens e metrôs com os ônibus municipais. Por isso, as tarifas já foram reajustadas nos modais neste domingo, 8.

Segundo ele, caso o governo seja notificado ainda nesta segunda-feira, oficiará as empresas para retornar à tarifa anterior, mas o secretário frisou que a Procuradoria-Geral do Estado recorrerá também nesta segunda da liminar, pois considera o reajuste a decisão mais correta. 

Para ele, o reajuste mantém a saúde do sistema e ainda beneficia a maioria dos usuários dos modais, pois a tarifa única dos meios de transporte continua congelada em R$ 3,80.

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O secretário ainda rechaçou o argumento da liminar da Justiça, que disse que o reajuste prejudicava os usuários mais pobres, porque as malhas do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) já são integradas e terão as tarifas congeladas.

Sobre a integração com o governo municipal anunciada nesta segunda-feira, o secretário disse que a intenção é avançar no médio e longo prazo na integração tarifária e aprofundar a ligação entre as linhas.