SÃO PAULO - O Aedes aegypti também voltou a preocupar universidades públicas e privadas, que passaram a distribuir cartilhas, orientar mutirões nas moradias estudantis e ampliar a assistência ao público.
Na Universidade Guarulhos (UnG), na Grande São Paulo, foi distribuído um texto instrutivo com dicas para combater o mosquito. "Como não existem vacinas ou medicamentos que impeçam a contaminação, a melhor forma de prevenir essas doenças é a eliminação do mosquito transmissor. O cuidado para evitar a sua proliferação deve ser feito por todos", diz o texto.
O material traz dicas como manter a caixa d'água sempre fechada com a tampa adequada, além de lavá-la semanalmente com escovas e sabão,evitar acúmulo de água dachuva, cuidado com vasos de plantas e outras. Também é sugerido aos alunos que usem repelentes e adotem redes e mosquiteiros.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) dividiu seu plano de ações em diversos setores: monitoramento de casos suspeitos no câmpus e em bairros do município, controle por meio de vistorias e até mutirão na moradia estudantil, assistência, e educação.
Estão previstas estandes durante os dois primeiros meses de aula com maquetes e explicações sobre as doenças causadas pelo Aedes. Além disso,a universidade quer capacitar sua equipe para dar suporte a mulheres gestantes, por causa do risco de se contrair zika.