Bom, o assunto já caiu nas principais rodinhas universitárias, como Harvard e Cambridge. Afinal, segundo uma publicação recente da revista Lancet: 20 pesquisadores afirmam que o atual modelo de formação, que consome, aproximadamente, US$ 100 bilhões em todo o mundo, não funciona mais.
Em terras Tupiniquins, a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), promoverá um seminário internacional sobre o assunto. A proposta inicial do encontro é fomentar novas e revolucionárias idéias que vão desde mudanças na graduação dos estudantes de medicina, cursando disciplinas com alunos de enfermagem e outros profissionais da saúde, até a criação de sistemas híbridos de saúde, em que o trabalho em equipe seja mais valorizado, eclodindo assim, em benefício e satisfação para a população que recorre aos serviços de saúde.
Não tem escapatória, o modelo ideal de assistência só será construído em bases sólidas quando obedecer a cérebros "eletrônicos" aliados a corações pulsantes!
Mariana é enfermeira e pós-graduanda da USP