PUBLICIDADE

O cérebro eletrônico faz tudo! Faz quase tudo...

Numa despretensiosa leitura de fim de tarde, depois de um texto engraçadinho sobre a despedida do trema na língua portuguesa - "Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. Saio da língua para entrar na história."- encontrei um artigo interessante que falava sobre um celular pra lá de moderno que, com algumas adaptações, auxilia em vários diagnósticos médicos. Nossa! O meu mal faz as ligações básicas!

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Bom, o assunto já caiu nas principais rodinhas universitárias, como Harvard e Cambridge. Afinal, segundo uma publicação recente da revista Lancet: 20 pesquisadores afirmam que o atual modelo de formação, que consome, aproximadamente, US$ 100 bilhões em todo o mundo, não funciona mais.

PUBLICIDADE

Em terras Tupiniquins, a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), promoverá um seminário internacional sobre o assunto. A proposta inicial do encontro é fomentar novas e revolucionárias idéias que vão desde mudanças na graduação dos estudantes de medicina, cursando disciplinas com alunos de enfermagem e outros profissionais da saúde, até a criação de sistemas híbridos de saúde, em que o trabalho em equipe seja mais valorizado, eclodindo assim, em benefício e satisfação para a população que recorre aos serviços de saúde.

Não tem escapatória, o modelo ideal de assistência só será construído em bases sólidas quando obedecer a cérebros "eletrônicos" aliados a corações pulsantes!

Mariana é enfermeira e pós-graduanda da USP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.