Essa atitude defensiva de repudiar tudo aquilo que supostamente tira nosso foco, na minha modesta opinião, não deve ser cultivada. O twitter, por exemplo, passou de mero aplicativo a assessor de imprensa em poucos anos. Não pensem que sou um grande defensor das redes sociais, apenas tento não subestimar sua utilidade.
Se por um lado milhões de pessoas dizem ser a favor das redes sociais, de outro, muitos especialistas dizem o contrário. Todos vocês devem conhecer um vídeo no qual Pierluigi Piazzi - professor do curso anglo - afirma que usuários do msn sofrem um rebaixamento de Q.I. duas vezes maior do que se fumassem maconha.
Mesmo relevando a dose de sensacionalismo presente no vídeo, pode-se denotar facilmente o posicionamento do professor quanto às redes sociais. Sei que devemos nos focar, mas acho que se abdicar de tudo e de todos não é o caminho. Até mesmo os mais conservadores podem se surpreender com os artifícios da internet. Pensar que as redes sociais se limitam a perguntar o que você está fazendo agora é ter uma imagem pobre e destorcida da realidade. Com ou sem objetivos, nenhum homem é uma ilha.
Caio Godinho é aluno do Anglo. Excepcionalmente, seu texto sai hoje, segunda-feira, em vez de sexta-feira.