Uma repórter foi no horário marcado para a porta da secretaria. Sob a chuva, uma funcionária solitária do sindicato informava que o protesto havia sido transferido para a Assembleia Legislativa, onde Alberto Goldman tomaria posse como governador de São Paulo.
Na Assembleia - cheia de políticos, assessores e jornalistas -, nem sinal de manifestações, professores, faixas, apitos. Nada de protestos na porta da frente, nem na de trás. No plenário lotado, nenhuma vaia. Só foram ouvidos aplausos.
Um rapaz com uma camiseta laranja com a expressão "piso salarial" passa pela reportagem . "Ei, você é professor de escola técnica?", diz a repórter. "Não, sou estudante", diz ele, e vai embora.
Uma representante do sindicato conta pelo telefone que entregou a pauta de reivindicações ao governador. Mas protesto mesmo, ninguém viu. O que terá havido com os manifestantes?
Procurados pela reportagem do Estadão.edu, sindicalistas das escolas e faculdades técnicas disseram que mudaram o lugar da manifestação porque queriam entregar a pauta de reivindicação pessoalmente ao governador. Como fizeram, silenciosamente.
Leia mais: