Em frente à Faculdade de Educação da USP, sete membros do Sindicato de Trabalhadores da USP (Sintusp) distribuíam panfletos a vestibulandos contra a demissão de 261 funcionários celetistas da universidade no último dia 4.
Diana Assunção, diretora do Sintusp, segurava uma faixa com os dizeres: "261 professores demitidos durante as férias". Os manifestantes também colaram outra faixa na parede: "Rodas passa o rolo compressor em cima do maior patrimônio da USP".
Os vestibulandos não pareciam se estressar com a manifestação silenciosa.
Rafael Alves, de 28 anos, vestibulando de Letras, diz que a manifestação não atrapalha o vestibular. "É importante saber quais são as condições políticas na universidade, porque a universidade é mais que estudo, é uma experiência de vida", diz.
Victor Hering, de 17, vestibulando de Psicologia, acredita que, ao manifestar diante do prédio em que ocorre concurso, funcionários obtêm maior reconhecimento de suas reivindicações.
"Não há o menor problema, não me atrapalha nem um pouco e é forma das pessoas saberem o que está rolando", afirma.
(Felipe Mortara, de São Paulo)