Para os cursinhos, a prova estava mais complicada que a do ano passado. "Só dois assuntos foram abordados de maneira relativamente simples: geometria analítica e matriz", diz Alexandre Borges, do Etapa. "As outras questões exigiram muitas contas e bastante conhecimento de expressões matemáticas."
Segundo Borges, o exame privilegiou questões de conjuntos, números complexos e teoria das equações. "São assuntos característicos da prova do ITA."
Já o professor do Objetivo Giuseppe Nobilioni, assim como Borges, diz que não dá para reclamar da qualidade das questões. "Algumas não são difíceis, mas extremamente longas e trabalhosas."
"Nós que temos experiência e fazemos isso (questões de matemática) no dia a dia sentimos dificuldade, imagina o coitado do aluno", completa Nobilioni.
Na opinião dele, a seleção de alunos seria melhor se as provas fossem mais fáceis. "Quando é muito difícil você nivela os candidatos por baixo."
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