A professora Ariana Manfredini disse que a prova foi "tranquila" e caiu "tudo que estávamos imaginando, como questões de nulidade e procedimento sumaríssimo". Caiu também uma questão de reintegração - "a mais difícil" - e uma de agravo de instrumento.
Para o professor Rafael Tonassi, a prova não foi difícil nem fácil. A questão sobre aviso prévio foi tranquila, disse. A sobre tempo máximo de experiência exigível (seis meses) foi rara, por isso ela a achou mais difícil. Lembrou também que, quando houver conflito normativo, deve-se aplicar a norma mais favorável ao trabalhador. Disse que já fazia tempo que não caía questão de equiparação salarial, e por isso esperava o assunto. "Trabalho e processo do trabalho foram provas justas", qualificou.
Paulo Machado, de Estatuto & Ética, disse que "foram oito questões só sobre direitos do advogados". Foram doze questões de ética, como de costume.
Cristiane Dupret, professora de direitos da criança e do adolescente, lembrou da doutrina da proteção integral e do acesso à Justiça. A necessidade de curador especial e a adoção, tema reestrutrado pela Lei 12.010/2009, foram abordadas. "Foi uma prova bastante justa", disse.
Geovane Moraes, professor de direito penal, disse que a prova foi boa, embora não bem elaborada. "Trabalhou muito com letra da lei e com dispositivos que não chegam a ser discutidos na graduação, como a parte penal do Código de Trânsito. Ao mesmo tempo, a prova teve duas questões bem fáceis".
A professora Ana Cristina comentou a prova de processo penal: "foi bem melhor que a prova anterior". "Não foi o que a gente esperava, não cobrou a Lei 12.403, importante demais para ser ignorada". Algumas questões podiam ser respondidas por eliminação, disse ela, e seu conteúdo permite predizer o que vai cair na 2ª fase.
Frederico Amado disse que pela primeira vez achou interessante a parte de Direito Ambiental, que teve duas questões.