Para ele, o exame trouxe questões clássicas, bem elaboradas, com enunciados curtos, que varreram toda a programação. O professor destacou ainda a maior quantidade de textos e imagens em relação a vestibulares anteriores.
Arruda, no entanto, apontou uma "imprecisão" na questão 53, de história. O teste era sobre a influência de Simon Bolívar na América Latina e o estudante tinha de assinalar quais das três afirmações estavam corretas. O item 2 dizia:
"Dando continuação à cruzada de Bolívar contra a dominação estrangeira, o discurso de tais líderes locais é voltado contra a dominação imperialista, transmitindo a ideia de que tais governos estão se orientando para a adoção de um novo tipo de socialismo. No entanto, em cada um desses países, o domínio do capital permanece intacto."
O coordenador lembra que houve nacionalizações de companhias na Venezuela, na Bolívia e na Argentina. "Então o domínio do capital não permanece intacto, ele foi arranhado."
Sobre a prova de redação, Arruda elogiou a escolha do tema. Os candidatos deveriam escrever uma dissertação baseada na ação do Ministério Público Federal para tirar de circulação o dicionário Houaiss. A publicação conteria, em uma das acepções da palavra cigano, expressões "pejorativas e preconceituosas" e praticaria racismo.
"É um tema atual, controverso e fala da língua portuguesa. Foi bem adequado. Os alunos bem informados não tiveram dificuldade em se posicionar", afirmou.
Os interessados podem conferir a resolução comentada feita por professores do Anglo neste link.
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