Segundo Tasinafo, mesmo tratando-se de um tema aparentemente mais fácil, mais corriqueiro e inclusive mais próximo da vida dos estudantes, essa abertura exigiu do aluno um recorte próprio. "Com isso, a chance deles terem escrito uma redação superficial, com argumentos soltos, é bastante grande", afirma.
Quanto à prova de lingua portuguesa, o coordenador afirma que mesmo ela tendo apresentado um número maior de questões de gramática normativa em relação aos anos anteriores, a tônica da avaliação foi, mais uma vez, a interpretação de textos. Essa interpretação, no entanto, geralmente está ligada a temas mais amplos, que não limitam-se ao conteúdo exposto. "Mesmo sendo uma prova de linguagens, ela transita por temas comuns às ciências humanas", diz. "Nesta edição, por exemplo, exigiu-se do candidato uma conceituação de cidadania".