Na manhã deste domingo, 16, os alunos tiveram de resolver quatro questões discursivas de matemática e oito de língua portuguesa, cada uma delas com dois itens. Além disso, foi também exigido dos candidatos uma dissertação, cujo tema questionou-os sobre o papel da família e da escola na educação financeira de jovens e crianças."O tema foi criativo e mais do que adequado àqueles que querem fazer uma faculdade de economia e a coletânea de textos foi bastante ilustrativa para aquilo que se pedia", diz Julio Ferreira, professor de redação. De acordo com o professor, era preciso não só validar a importância de uma educação financeira, mas aliá-la a uma visão humanista.
Já a prova de português, cobrou essencialmente conteúdos gramaticais, tais como regência, morfologia, concordância e pontuação. Das oito questões, apenas uma exigiu interpretação de textos. "Alunos que conseguem decorar regras certamente são os que se darão melhor nesta avaliação", diz o professor Vidal Varella. "A prova não foi nada criativa mas, pelo contrário, bem objetiva, sem qualquer pegadinha ou questões que permitiam mais do que uma interpretação", diz.
Por outro lado, a avaliação de matemática foi avaliada como "criativa" pelo professor Ivan Soida. "Ao contrário da primeira fase, as questões desta etapa tiveram como intuito principal avaliar a capacidade de modelagem dos candidatos, isto é, como eles poderiam transformar as informações dadas pelo enunciado em um modelo de resolução", afirma o professor. "O domínio de cálculos e de conceitos quantitativos por si só não bastava."
São oferecidas 60 vagas para uma turma em turno integral. O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 7 de janeiro, a partir das 18 horas, no site da FGV Vestibular.