Vários estudantes reclamaram de problemas no trabalho para realizar a prova em dia útil. Foi o caso de Jeferson Alves, de 29 anos, que trabalha com manutenção elétrica. "Precisei deixar alguns compromissos para realizar a prova. Além disso, me sentia mais preparado no dia em que a fiz pela primeira vez", disse Alves, que vai tentar uma vaga no curso de Engenharia Elétrica na Universidade Técnica Federal do Paraná (UTFPR). Juliana Becker, de 22 anos, saiu do hospital, onde trabalha e chegou minutos antes do portão ser fechado. Ela pretende cursar Fisioterapia. "Quero usar as notas do Enem para trocar de faculdade, pois onde estudo é muito caro".
A mesma sorte não teve Jéssica Helen, de 19 anos. Ela chegou um minuto atrasada e encontrou os portões fechados. Nervosa, chorou muito e lamentou o atraso. "Sai cedo de casa, mas peguei um ônibus no sentido contrário. Gastei quase 2 mil reais em um curso preparatório", disse.
(Júlio César Lima, Especial para o Estadão.edu)