Docentes não querem PM no câmpus

A reunião entre os 25 professores da USP e a reitora Suely Vilela realizada nesta manhã não foi de negociação, mas de relatos. Segundo João Zanetic, professor de física e futuro presidente da Sindicato dos Professores da USP (Adusp), o principal objetivo da conversa foi demonstrar a insatisfação com a presença da Polícia Militar no câmpus.

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Por Redação
Atualização:

"Levamos vários professores que relataram exemplos de como a atuação da PM no câmpus tem sido violenta", disse.

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Para este grupo de docentes, a atitude da reitora de chamar a PM foi intransigente e deu abertura para que alunos também recorressem à polícia. "Um dos exemplos citados foi uma discussão entre estudantes ontem à tarde em que um deles chamou a PM, sendo que o problema poderia ter sido resolvido com diálogo", afirmou Zanetic.

Os docentes também entregaram à reitora uma declaração com os resultados da assembleia realizada ontem. O documento traz as três principais reivindicações deles: a imediata reabertura das negociações dentre o Fórum das Seis, entidade que representa sindicatos das três universidades estaduais paulistas, e o Conselho de Reitores (Cruesp); implementação de uma política efetiva de permanência estudantil; e a anulação da decisão do Conselho Universitário que modifica a carreira docente.

Professores reunidos em assembleia ontem decidiram pela greve. Veja a reportagem completa aqui.

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