Diretor do cursinho Oficina do Estudante vê nível de exigência mantido e destaca prova de geografia

Breno Pires, especial para o Estado

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Por Redação
Atualização:

Célio Tasinafo, diretor pedagógico do cursinho Oficina do Estudante, avaliou como positiva, mas sem grandes novidades, a prova da primeira fase Fuvest, realizada neste domingo.

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"É uma prova sem grandes diferenças com relação a anos anteriores da Fuvest. Mas, das safras de provas das estaduais, é a melhor elaborada. Diferente da prova da Unesp, que era uma prova mais direta, mas simples. Diferente também da prova da Unicamp, que comprou questões muito básicas", afirmou.

Tasinafo apontou, no entanto, que houve evolução nas provas de geografia e história. "O nível geral é parecido com o de outros anos, uma prova exigente, mas no caso das provas de história e geografia, foram provas melhores que no ano passado", disse.

"As questões de geografia têm recursos diversos, como foto relacionada a enchentes, gráficos, tabelas, mapas, é uma prova que explora diversos recursos. Uma prova muito bem feita, equilibrada, com conteúdos de geografia geral do Brasil, física e humana", pontuou.

Ele destacou, como outro ponto positivo, uma tentativa de contextualização maior das questões de química e de história, relacionando a assuntos do cotidiano e de conhecimento geral.

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O diretor da Oficina do Estudante classificou como muito exigentes as questões de literatura. "Praticamente todas as obras de leitura recomendada foram cobradas, e cobradas de maneira comparada. A questão 78 da prova V (modelo de prova que foi divulgado), por exemplo, relacionou seis livros", disse.

A leitura de todos os livros é indicada por Tasinafo para aqueles que vão fazer a segunda fase. Para a área de exatas, ele diz que é importante treinar bastante o método de resolução dos exercícios. "O candidato tem que lembrar que o corretor vai cobrar também a resolução do exercício, e não apenas a resposta", disse.

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