Entre as nuances de Montreal

* Por Marina Lazaretti Monaco, de 22 anos, estudante de Letras na USP. Fez curso de francês no Canadá

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Por Redação
Atualização:

"Entre agosto e novembro de 2010 estive em Montreal, no Canadá, para aprimorar meus conhecimentos em francês, pois curso Letras na USP com habilitação no idioma. Escolhi a cidade por ser mais barato do que ir para a França e porque meus pais já haviam estado lá anteriormente e gostaram muito.

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Fiquei hospedada na casa de uma família - o pai era canadense e a mãe, francesa. O sotaque dela era fácil de entender, mas o dele era bem difícil. Notei que os québécois, como são conhecidos os nativos, são muito patriotas, mas somente em relação à província do Quebec e não ao Canadá, e nutrem o sentimento separatista.

Há muitos brasileiros na cidade, morando e também fazendo intercâmbio. Montreal é bastante europeia: há influência francesa por todos os lados, desde as construções, principalmente na velha Montreal, que utilizam o mesmo estilo dos franceses, até na comida.

Algo que me chamou a atenção e deixou espantada foi a quantidade de jovens usando drogas nas ruas - lá as drogas são descriminalizadas - e de brigas entre grupos. Mas, apesar disso, a cidade é muito segura, arborizada, limpa e o transporte público, eficiente. Eu já viajei para muitos lugares, mas Montreal é uma das cidades mais bonitas que já vi."

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