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Apoio a greve cresce após ação da PM

Por Elida Oliveira

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Por Redação
Atualização:

Depois da manifestação da manhã de hoje, com estudantes, funcionários e professores protestando contra a presença da Polícia Militar na USP, a tarde no campus foi tranquila. Até ontem, quando a PM entrou na Cidade Universitária para cumprir uma ordem judicial de reintegração de posse de prédios bloqueados por funcionários em greve, a paralisação iniciada no mês passado tinha apenas a adesão de alunos ligados ao movimento estudantil. Isso mudou com a intervenção policial, considerada por muitos excessiva.

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À tarde, um grupo de estudantes e membros do DCE passou nas salas de aula convocando alunos a participar de uma assembleia às 20 horas, em frente do prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). "Sou contra a entrada da polícia em um campus universitário", disse um aluno de Geografia, que não quis se identificar. Enquanto isso, 50 estudantes de Artes combinavam no gramado em frente do Museu de Arte Contemporânea (MAC) a realização de um protesto artístico, para simbolizar o apoio à greve de universitários não ligados a entidades estudantis.

No início da noite, com a queda brusca de temperatura, os poucos funcionários em greve que permaneciam em frente da reitoria improvisaram uma fogueira para se aquecer. Alimentaram o fogo com pedaços de madeira usados no piquete.

Confira reportagem aqui.

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