O professor de Filosofia e Ensino Religioso, Fábio Cavalcante, conta que durante as aulas os alunos puderam aprofundar os objetivos gerais e específicos da Campanha. Por meio de debates, discussões e reflexões em sala de aula, eles tomaram conhecimento de situações discrepantes ligadas ao saneamento básico que ferem a dignidade do ser humano. Os últimos dados do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico - base 2013), por exemplo, mostram que mais de 100 milhões de pessoas no país ainda não possuem coleta de esgoto, e apenas 39% dos existentes são tratados. Diariamente, são despejados na natureza, sem nenhum tratamento, o equivalente a 5 mil piscinas olímpicas de esgoto.
"As turmas da 2ª série se organizaram em pequenos grupos e cada um elaborou uma oficina ligada a um objetivo específico da Campanha da Fraternidade. Várias ideias surgiram, como gincanas, oficinas de pintura e artesanato, laboratório de 'consumo versus sustentabilidade', entre outros", explica Cavalcante.
Cada grupo ficou responsável por uma hora de aula. Nesse tempo, tinham como missão levar para as crianças uma mensagem de maneira lúdica, sem deixar de abordar com seriedade o problema do saneamento, da sustentabilidade, das questões relacionadas ao lixo, e do consumo e uso responsável dos recursos hídricos.
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