O atual Pomar Urbano teve início em 1999 como Projeto Pomar, implantado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Com a ajuda de técnicos de diversas especialidades e alguns parceiros da iniciativa privada, foi possível viabilizar esse projeto: devolver a vida às margens do rio, promover a educação ambiental e o incentivo ao orgulho pela cidade.
Na primeira parte da visita, as monitoras, responsáveis por guiar os alunos, apresentaram uma introdução à história do rio Pinheiros e do próprio projeto, explicando a partir de que ponto essas histórias se cruzam. Alguns dos dados fornecidos foram: qual era a área ocupada pelo rio originalmente; o uso que as pessoas faziam dele quando ainda era limpo; como o crescimento da cidade o afetou e o que levou à atual necessidade de revitalizá-lo.
Após a introdução, os estudantes foram levados ao deck de observação do rio. Lá, puderam sentir o odor mais de perto, analisar, realizar anotações em um relatório, entregue a cada um deles, sobre suas impressões e também responder questões e propostas de uma conversa com o professor. Nesse momento de aproximação com o rio, Daniela Matsuda, uma das monitoras, deu a seguinte orientação aos alunos: "Para ter um rio limpo, precisamos exigir do governo, mas também fazer a nossa parte em casa, passar essa informação [sobre a recuperação do rio] para outras pessoas. Quanto mais gente ficar sabendo disso melhor".
Em seguida, visitaram a miniestação de tratamento de água, onde viram como regar as plantas do orquidário, criar peixes e realizar a limpeza da sede.
Depois do lanche, os alunos foram levados a duas trilhas com diferentes propostas. A primeira, Trilha Tia América, foi realizada em silêncio para captar os sons do ambiente. Assim, eles puderam usufruir de momentos de tranquilidade e ar fresco entre as árvores, ao som de passarinhos, que se fundiam aos sons urbanos. A segunda foi a Trilha Pau-Brasil que possui grande número de espécimes da espécie, muito importante na história do Brasil, uma vez que foi um atrativo para os portugueses colonizadores.
Sobre a visita, Gabriel Amaral do 6º ano C afirmou: "Achei interessante, retomei coisas que aprendi na Escola, gostei da forma como elas explicaram para a gente. Eu nunca tinha visto nada disso de perto".