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Conhecer e lidar com as próprias emoções ajuda convívio dos alunos no dia a dia

Expressar sentimentos, pedir o que deseja, questionar, buscar alternativas para os problemas, chamar o adulto para conversar. Essas são algumas atitudes que crianças de escolas de São Paulo passaram a ter após participarem do Amigos do Zippy, um programa de ajuda emocional criado em Londres, na Inglaterra, e que está há 10 anos no Brasil.

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Atualização:

O Colégio Liceu Santa Cruz fez parte do primeiro grupo de escolas a implantar o projeto no país (de 2004 para 2005). No ano seguinte, as outras unidades do grupo em que o Liceu está inserido (o Grupo A Educacional) aderiram à iniciativa. Atualmente, o programa vem sendo desenvolvido em mais de 30 países, entre eles Brasil, Argentina, Canadá, China, Estados Unidos, Índia, Islândia, Jordânia, Lituânia e Noruega.

A iniciativa ensina crianças de 6 a 7 anos a lidar com dificuldades cotidianas como amizade, solidão, comunicação, bullying, mudanças na vida, perdas. Com seis módulos, cada um contendo quatro aulas de uma hora, a iniciativa tem duração de 24 semanas.

 Foto: Estadão

Diretora do Liceu Santa Cruz, Mirna Eloi Suzano destaca o acerto na adoção do Zippy ao trabalhar com a criança formas adequadas de ela se relacionar com as próprias emoções. "É a questão de como se colocar em situações de perda, angústia, solidão; como encontrar caminhos que permitam à pessoa lidar com o sentimento sem se isolar dos demais", avalia Mirna.

 Foto: Estadão

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Para a diretora do Liceu, ainda, o sucesso decorrente da adoção do programa está na dinâmica observada entre os alunos do Liceu. "Aqui não tem confronto físico, nem briga na porta da escola. Quando há algum problema, os alunos trazem a questão para os adultos. Outro ponto muito positivo é a inclusão, o respeito dos alunos antigos em relação aos novos alunos", conclui Mirna.

 

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Método de trabalho

Cada escola recebe o material necessário para desenvolver o programa com as crianças: pôsteres coloridos ilustrando as histórias, crachás, diplomas, selos, pasta com o planejamento de aulas, ilustrações adicionais e anexos com material para as atividades lúdicas. No decorrer do processo, professores podem sugerir ajustes no trabalho desenvolvido. Eles serão incorporados ao material e distribuído aos participantes do ano seguinte. Ou seja, o programa sempre está em constante evolução.

 Foto: Estadão
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