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Blog dos Colégios

Aprender Matemática fazendo origami?

Por Tizue Kondo Fukumoto*

Por Colégio Peretz
Atualização:

A palavra ORIGAMI vem do japonês "ORU" (dobrar) e "KAMI" (papel) e é uma arte tradicional japonesa de dobrar papel.

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O origami pode ser usado como uma ferramenta pedagógica e pode se tornar um instrumento que colabora no processo de ensino-aprendizagem da Matemática. Ajuda a desenvolver o pensamento geométrico, através das suas formas, e de modo lento, ajudando a construí-lo desde as ideias iniciais até sua conclusão, que são as dedutivas, fazendo uso da intuição, organização e visualização espacial.

A Profª. Tizue ensina origami a partir de conceitos geométricos. Foto: Estadão

Com um pedaço de papel quadrado, elaboramos as dobraduras formando figuras que contribuem para aperfeiçoar o estudo de divisões, frações, razão e proporção, fixar conceitos geométricos como bissetriz, simetria e congruência, além de organizar o pensamento e exercitar a memorização.

Começamos as atividades com informações até que os alunos alcancem um novo nível de pensamento, estimulando assim a criatividade. No Fundamental I,   as formas geométricas predominam e estimulamos a concentração; no Fundamental II, trabalhamos as frações, as áreas e o volume, e, para o final do Ensino Médio, contribuímos para desenvolver o Espaço e a Forma.

Alguns vestibulares pedem questões envolvendo origami, ou ainda o famoso quebra-cabeças chinês, o TANGRAM. Uma de nossas atividades da área de Matemática para os alunos da 3ª série do Ensino Médio é oferecer uma aula no "FORÇA MÁXIMA" com questões de vestibulares que usam o origami. Nesta aula, os professores de áreas diferentes ministram juntos uma aula interdisciplinar.

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Um exemplo de questão é a da UNICAMP 2010 que trata de um "sapo que pula"

A Profª. Tizue ensina a fazer origami a partir de conceitos geométricos Foto: Estadão

Os alunos se divertem confeccionando o sapo, desmancham-no encontrando o esquema dado na questão para desvendar o segredo da resolução.

Com a introdução do origami como complemento nos momentos devidos, esperamos desenvolver com tranquilidade os conceitos geométricos temidos pelos jovens de um modo geral.

*Tizue Kondo Fukumoto é coordenadora da Área de Matemática do Colégio I.L. Peretz

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