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Opinião|É importante a socialização na Educação Infantil?

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Atualização:
 Foto: Estadão

A partir do momento em que a criança começa a frequentar a escola, inicia-se uma nova fase. O trajeto pode parecer difícil, mas, com a parceria família e escola, esse momento se torna tranquilo e seguro.

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Essa fase amplia o desenvolvimento social das crianças e as escolhas que elas fazem ajudarão a formar a sua identidade, estimulando as competências sociais e emocionais. Assim, ela é capaz de enfrentar os desafios da vida.

No Colégio Pentágono, proporcionamos momentos em que a criança pensa, questiona e elabora informações, ajudando a ter confiança, coragem, discernimento e respeito ao outro.

A interação é essencial para aprendermos a lidar com o mundo, por isso, a socialização na Educação Infantil é primordial para que a criança interaja em um ambiente diferente do familiar.  Entre os agentes sociais estão os pais, a escola, os professores, os amigos e o ambiente. Assim, o processo de socialização é a interação da criança com o meio.

A escola exerce um papel importante cognitivo e social, além de transmitir cultura.  Com a interação na escola, a criança é capaz de tomar pequenas decisões, lidar com as diferenças, resolver conflitos e nomear sentimentos, o que ajuda no processo da autoconfiança e da autonomia.

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Um dos objetivos mais importantes do processo de socialização na escola é o fortalecimento dos princípios e valores já introduzidos pela família. Toda conduta social é regulada socialmente, o grupo define quais são as formas adequadas ou não de agir. A forma com que as crianças lidam com as regras e os limites varia durante o processo de desenvolvimento.

De acordo com Piaget, é no período escolar que as crianças passam da heteronomia para a autonomia moral. A heteronomia é a fase em que a criança segue regras impostas com maior facilidade, agindo de acordo com o que o outro aprova ou não (Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental). Com o tempo, a heteronomia vai sendo substituída pela autonomia e é a fase em que a criança começa a sugerir e a intervir nas regras e a estabelecer acordos (por volta dos 8-9 anos). Quando a construção da autonomia não é bem trabalhada na fase infantil, pode gerar adultos ainda heterônomos, com baixa autoconfiança.

Portanto, o desenvolvimento da autonomia é um dos grandes objetivos no Colégio Pentágono. Diariamente, trabalhamos com as crianças para que elas sejam capazes de refletir criticamente sobre as regras e as questões colocadas e que deem sugestões de mudanças, se julgarem interessantes. Observando e interagindo com o outro, a criança se descobre e constrói a sua própria identidade.

Por exemplo: ao invés de prevenirmos os conflitos, aproveitamos como uma oportunidade para os alunos buscarem reflexões para as soluções do caso.

Nomeando e reconhecendo os  sentimentos e ajudando a verbalizar os conflitos através da fala, proporcionamos a oportunidade de deixá-los seguros e confiantes em suas possibilidades para argumentar com o outro os seus pontos de vista.

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Karina Rossi Pires Professora da Educação Infantil da unidade Morumbi do Colégio Pentágono

Opinião por Colégio Pentágono
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