Por apresentar uma natural curiosidade em relação ao mundo que as cerca, as crianças são excelentes protagonistas desta prática e aproveitam a oportunidade para criar novas respostas para velhos questionamentos (O que é a vida? A morte? O que é o ser humano? O que é o justo? O injusto? Entre outros).
Ao compartilhar as experiências do mundo dentro de um diálogo autêntico, consegue-se encontrar, no interlocutor, aquilo que nunca fora encontrado na própria experiência. O diálogo se dá pela cumplicidade entre os envolvidos, fazendo com que os mesmos compartilhem determinadas experiências individualizadas, apropriando-se dos conhecimentos dos outros, mas mantendo sua individualidade. Assim, o diálogo se torna um instrumento fundamental não só para o processo educacional, mas principalmente, para o processo humanizador.