O processo de adaptação, seja ele onde for, vem carregado de emoções, angústia, ansiedade e medo do novo.
Aqui no Ofélia tratamos desse assunto com muita atenção e cuidado.
A escola é a primeira instância de socialização da criança depois da família, lugar onde a oportunidade de convivência com seus pares será acentuada. Nesse ambiente, que podemos chamar de coletivo, ela vai encontrar variados combinados e limites que fazem parte da vida em sociedade. Dessa forma, há a transição entre os espaços públicos e privado, em que a criança aos poucos vai aprendendo a relacionar-se com um universo social cada vez mais amplo e complexo, mas ainda com a mediação do adulto, isto é, dos educadores.
No processo de adaptação é importante que o educadorplaneje a melhor forma de recepcionar esse novo estudante, organizando o ambiente, levando em consideração os gostos e preferências, repensando a rotina em função de sua chegada, oferecendo-lhes atividades atrativas.
O choro é uma possibilidade iminente e ou reincidente nesse processo e pode provocar ansiedade em pais e também em educadores. Especificamente nesse momento, a atenção, o carinho, o aconchego e o colo são imprescindíveis para que a criança se sinta acolhida eprincipalmente para a criação de vínculos afetivos entre todos os envolvidos nesse processo.
Desde o Grupo 1, o Ofélia busca um olhar cuidadoso para a adaptação de nossas crianças. O horário progressivo, no qual se aumenta um hora por dia na permanência da criança na escola, possibilita que esta vá se acostumando aos poucos com este novo espaço, educadores e colegas.
A flexibilização da proposta garante atender todas as crianças, conforme suas necessidades individuais, ou seja, uma criança que demora para criar vínculos, terá seu tempo respeitado pelos profissionais.
Com o tempo a criança reconhece este espaço como seu e a garantia que ao final do dia encontrará seus responsáveis é a certeza que a criança necessita para ficar bem na escola.
Professoras Ana Maria de Luca Fernandes, G1 Patricia Ferraz da Silva , G2 Ana Cristina Nunes de Araujo, G3