Até o 2o. ano, as aulas privilegiam atividades corporais e instrumentos de percussão feitos com sucata. Segundo o professor de música, Bene da Silva, canções, rodas cantadas e brincadeiras do nosso folclore são somadas às músicas infantis.
Ele explica que os alunos são divididos por faixa etária. O professor trabalha a escuta, o pulso musical, andamento e os parâmetros do som: altura (grave e agudo), intensidade (forte e fraco), duração (curto e longo) e timbre (a diversidade sonora) e o andamento (devagar e rápido).
No 1o e 2o anos, o conhecimento da musica formal é acrescentado, como pauta, clave, notas musicais, ritmo e melodia. Os alunos também conhecem os instrumentos em geral e de orquestra. Do 3o ao 5o anos, inicia-se a flauta-doce e o ritmo com os instrumentos de percussão. Entre o repertório, eles tocam Villa-Lobos, Chico Buarque, Milton Nascimento, entre outros.
A música deve ser entendida como uma ferramenta pedagógica. "Inúmeras pesquisas mostram que a música ajuda no bom desempenho escolar. Por isso, aqui na escola, criamos estratégias voltadas para essa área", diz Bene. "Também é importante que os pais incentivem os filhos seja através do canto ou da prática com um instrumento musical, isso desde cedo", finaliza.