Apesar de ainda ter um campo vasto para se desenvolver, o uso de tecnologias em sala de aula tem crescido bastante desde 2014. A FTD Educação, por exemplo, apresentou um crescimento de cerca de 74% na implementação de livros digitais nas escolas brasileiras (de 2014 a 2016). Somente entre 2015 e 2016, o crescimento foi de 37%. Em 2016, a organização fechou o ano com 71.428 livros digitais em escolas de todo o país. Somente nos dois primeiros meses de 2017, outros 17 mil livros digitais da FTD Educação foram disponibilizados para escolas do país.
Um dos exemplos bem-sucedidos desse avanço dentro de sala de aula com *ensino híbrido é o Colégio Marista Arquidiocesano. A instituição tem um projeto inovador e positivo de uso de tecnologia para o aprendizado no Ensino Fundamental II. Implementado em 2015 para as turmas dos 7os anos, em 2016 com 8os em 2017 com os 9os anos, a iniciativa trouxe benefícios concretos para alunos e educadores. Tablets e livros didáticos digitais da FTD Educação foram disponibilizados para os componentes didáticos de Ciências, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática. "Trata-se de um jeito diferente de ler, com múltiplas possibilidades de linguagem, tais como vídeos, imagens, arquivos de som e texto e interatividade", afirma Lilian Gramorelli, coordenadora psicopedagógica do Ensino Fundamental II do Arquidiocesano.
Os resultados? Pesquisa realizada no Colégio Marista Arquidiocesano em 2015 com 272 alunos do 7° ano sobre o uso de livro digital mostra que, para 81% dos alunos, as aulas ficaram mais atraentes e motivadoras com o livro digital. 64% dos alunos já utilizam e preferem o livro digital na hora de estudar em casa.
Já para 61%, os recursos dos livros digitais ajudam na compreensão dos conteúdos e outros 51% dizem que aprendem melhor com o uso dos livros digitais.
"Nosso objetivo foi envolver toda a comunidade escolar e promover uma cultura de inclusão, oferecendo novos olhares para as aprendizagens. Os livros impressos permaneceram em sala de aula, não os substituímos, mas enriquecemos o conhecimento, de modo que o aluno acaba escolhendo, após um tempo de uso, qual dispositivo ele prefere para que alcance melhores resultados", relata Marisa Ester Rosseto, Diretora Educacional do Marista Arquidiocesano.
Hoje, o projeto Livro digital atende 784 alunos do Ensino Fundamental II. Além deste, as diferentes plataformas digitais têm ajudado a gestão dos resultados e ainda ampliado o espaço da sala de aula como um depositório dinâmico e potente. "Com o avanço nos estudos e algumas experiências positivas, as metodologias ativas têm nos impulsionado para a utilização de aplicativos geniais tanto para a aprendizagem do aluno quanto para a rapidez na correção, na devolutiva para o aluno como na identificação de novas e necessárias ações", afirma a Diretora Educacional do Marista Arquidiocesano.
"Vemos que novos professores pouco a pouco entrarão no sistema com uma experiência de cultura digital mais ampla e consistente. Novos sistemas e plataformas voltadas para a educação têm surgido e evoluirão para soluções mais robustas e acessíveis", completa Fernando Fonseca, da FTD Educação.
*Ensino híbrido: envolve a utilização das tecnologias com foco na personalização das ações de ensino e de aprendizagem, apresentando aos educadores formas de integrar tecnologias digitais ao currículo escolar. Além disso, essa abordagem apresenta práticas que integram o ambiente online e presencial, buscando que os alunos aprendam mais e melhor. Fonte: Fundação Lemann
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