Opinião|Muitas mãos, um propósito: contribuir com a cultura de paz

Um Ato pela paz na Avenida Paulista? Você pensou errado. O movimento aconteceu no Pátio do Colégio Marista Arquidiocesano. Pastoralistas convidaram os alunos a assinar um manifesto de paz durante o intervalo.

PUBLICIDADE

Atualização:

Em um grande pedaço de tecido branco com os dizeres "A paz se faz a muitas mãos, faça a sua parte! Somos todos irmãos" (Mt 23,8)", os alunos se muniram de canetas coloridas e assinaram. Houve adesão e engajamento.

PUBLICIDADE

Concomitantemente, os Pastoralistas perguntaram aos participantes: "O que você faz para contribuir com a paz no seu dia a dia?". As músicas também foram escolhidas especialmente para a ocasião. Destaque para a canção 'Da luta', do grupo Teatro Mágico ("E se a cada um coubesse cuidar de um coração, outro? / Se em cada outro peito houvesse providência além de gratidão? / A paz passou dizendo: Não tenha medo, posso me atrasar! / E há quem diga que ideias distintas não ocupam o mesmo lugar!").

"Hoje encerramos as ações da Pastoral referentes à Campanha da Fraternidade, cujo tema é 'Fraternidade e Superação da Violência'", afirmou o Pastoralista Rafael Parente. O Ato começou na primeira aula com o Grêmio do colégio passando em todas as salas do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio para a leitura do Manifesto da paz, com destaque para o trecho: "Onde está a paz? / Alguém a viu por aqui nos últimos tempos? / Será que a paz é só uma palavra bonita, utópica? / Será que existe paz sem luta, em silêncio? / Ou isso é medo? / Quem vai rir desta vez? / Quem não vai respeitar essa voz comum?".

Alunos do Fundamental I também participaram, amarrando fitas coloridas no Irmão Leão com escritos sobre a paz. Trechos como "Amizade é tudo", "O amor vence", "Respeite as diferenças", "Ter esperança e amor ao próximo" foram expostos.

"A grande importância de um Ato como esse é conscientizar as pessoas de que pequenas ações são fundamentais para o todo. É necessário se comprometer, espalhar a paz. Independentemente do que façamos, precisamos trilhar o caminho do bem, sempre", afirmou Wilson Machado da Silva, coordenador do Núcleo de Pastoral.

Publicidade

 

Opinião por Paulo Adolfo
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.