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Opinião|5º Congresso Internacional Marista em Recife tem participação intensa do Marista Arquidiocesano

Atualização:

De 11 a 14 de outubro, foi realizado o 5º Congresso Internacional Marista em Recife, Pernambuco. A ocasião reuniu grandes nomes da educação, tais como Leonardo Boff ("Educação, cuidado e ecologia"), Bernard Charlot ("Por que e para que ir à escola? A relação dos alunos com a escola e com o saber), Dr. José Carlos Libâneo ("Currículo e ação docente"), Professor José Pacheco ("A educação em comunidade"), Frei Betto ("Educação, espiritualidade e protagonismo social"), Madalena Freire ("Da paixão de aprender à paixão de ensinar"), Pedro Demo ("Para aprender como autor), Vani Kenski (mesa redonda sobre os "Desafios de aprender e ensinar em um mundo conectado"), João Mattar ("Games e gamificação em educação"), Monja Coem ("Educar seres livres e responsáveis"), Ir. Marcelo Barros ("Educação para uma cultura espiritual e cosmocêntrica"), Afonso Murad ("Ecologia integral e o cuidado com a Casa Comum") e Dr. Nilton Bonder ("A educação pela interpretação - ensinar a interpretar é a essência de toda a educação").

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Relatos de experiência

Além das palestras, houve interessantes relatos de experiência justamente para associar prática à teoria. Um deles foi apresentado pelo Professor Rodrigo do Colégio Marista Patamares, de Salvador, sobre as identidades no convívio com as diferenças, sobretudo na perspectiva étnica. O projeto procurou compreender a composição populacional das cidades urbanas.

O Professor Elton, de Maringá, divulgou o projeto "História, Sociedade e Identidade: estudos dos problemas sociais brasileiros para a construção de atitudes solidárias" e o Professor Rui, do Colégio Marista Pio XII (Novo Hamburgo - RS), mostrou que a escola criou um GT para estudar o Projeto Educativo 2010 e as Matrizes Curriculares para torná-las Prática Pedagógica.

Sobre a participação do Colégio Marista Arquidiocesano no congresso, quatro trabalhos foram aprovados para serem apresentados na ocasião. O primeiro tratou da "Educação e Direitos Humanos: formação integrada de educadores Maristas da cidade de São Paulo", cujo objetivo é pensar os espaços de formação diferenciados, coletivos e abertos, especialmente para os educadores Maristas da cidade de São Paulo, na perspectiva dos Direitos Humanos.

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O segundo abordou a temática "Utilizando novas tecnologias nos espaços de aprendizagem - implantação da educação tecnológica no período ampliado" e focou nas novas exigências pessoais e profissionais do mundo de hoje, que valorizam não apenas a quantidade de informação, mas sim as habilidades e competências pessoais. O trabalho mostra a implantação da Educação Tecnológica para todos os alunos do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental que frequentam o Período Ampliado do Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo. O projeto desenvolve atividades de robótica, programação, modelagem 3D e games, objetivando qualificar o currículo do Período Ampliado com atividades diferenciadas e inovadoras, que modifiquem a prática pedagógica e viabilizem um currículo integral, integrado e em constante movimento.

"Experiências possíveis com uso das tecnologias na educação formal" foi o terceiro trabalho do Arquidiocesano e mostrou a experiência do Colégio Marista Arquidiocesano com o desenvolvimento e a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação no processo educacional formal, por meio de projetos que envolveram o uso diversificado do tablet, tanto na Educação Infantil como no Ensino Fundamental, privilegiando o uso de aplicativos, de Livro Digital e dos ambientes virtuais de aprendizagem.

E, por fim, o último trabalho esteve relacionado à cultura: "O tema cultural como forma de pensar-fazer currículo nos anos iniciais do Ensino Fundamental: entre reais, necessários e possíveis na escola" cujo principal objetivo é pensar o currículo a partir dos resultados (e suas discussões correlatas) de um movimento de um coletivo de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental do Colégio Marista Arquidiocesano, que implica avaliação, análise, pensamento e proposição curricular. Movimento que considera a perspectiva de que algo pode ser feito em relação aos currículos tomados como prontos e acabados. Diante de um cenário considerado limitante, decidimos agir por outras vias, fazer tocas, encontrar uma saída.

Opinião por Paulo Adolfo
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