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"... eu não tenho ideia, professor."

A arte de falar e de escrever - intimamente ligada ao domínio das linguagens verbal e não verbal - é o objetivo principal de estudo na disciplina de Língua Portuguesa do Colégio FAAP.

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Por Colégio FAAP
Atualização:
 Foto: Estadão

Partindo do pressuposto que "um leitor atento será sempre um bom produtor de texto", o professor é o elemento-chave para estimular o aluno a ler, a tornar-se um leitor ativo, cuidadoso e, portanto, assumir uma postura crítica diante de um texto.

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Nesse sentido, cabe-nos, como professor, selecionar, previamente, o texto a ser trabalhado e conduzir o aluno a todo o processo de leitura, começando por uma leitura rápida e silenciosa para que possa captar as informações gerais sobre o seu conteúdo. Em seguida, devemos motivá-lo a uma leitura analítica visando à compreensão precisa e clara da argumentação exposta. E, por último, orientar a leitura crítica e mais profunda, que permita uma reflexão e posterior discussão com os colegas de sala de aula.

Trabalhar a leitura nessas etapas não só desenvolverá as habilidades de identificar, selecionar, analisar, inferir, comparar e justificar os elementos do texto, mas também aproximará o aluno dos mecanismos da língua escrita e, consequentemente, da produção de um bom texto.

É tarefa fácil? Não, mas não impossível. Aprender a escrever é, antes de tudo, aprender a pensar, a encontrar ideias, selecioná-las, organizá-las, concatená-las.

Não há dúvida que, ao escolher o tema a ser trabalhado em aula, o professor deve se aproximar do universo do aluno - como uma estratégia de motivação. Deverá ainda estabelecer um aquecimento prévio com textos pertinentes ao tema proposto, levantar ideias com a participação de todos os alunos, e, como resultado, motivar e sensibilizar o aluno para uma discussão construtiva. Ao final, evitará ouvir a tão temida frase: "... eu não tenho ideia, professor".

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Marinez Félix Rafaldini é coordenadora pedagógica do Colégio FAAP

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