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Fotossíntese também pode ser observada em laboratório

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Por CPV Educacional
Atualização:
Alunas observam a liberação de oxigênio pelas algas em intensidades diferentes de luz Foto: Estadão

Os alunos da 2ª série usaram o laboratório para investigar os fatores que influenciam no processo da fotossíntese. "Este é um assunto muito cobrado pelos vestibulares, e os alunos parecem ter certa dificuldade em reter as informações", conta Vítor Miranda, assistente pedagógico. A experiência levou mais de um mês para ser planejada, testada e colocada em prática.

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A sala foi dividida em dois grupos. Enquanto um usou a sala de informática para pesquisar o assunto e responder a um questionário, o outro foi para o laboratório. Lá, a turma foi novamente dividida e cada equipe investigou uma situação diferente.

Em um grupo, plantas aquáticas foram colocadas dentro de um tubo de ensaio e em soluções com proporções diferentes de água e bicarbonato de sódio e expostas à mesma intensidade de luz branca. O bicarbonato de sódio, em contato com a água, liberou gás carbônico que, junto com a água e a luz, foi usado pela planta para o processo da fotossíntese. Como resultado, a alga produziu oxigênio, que subiu pelo tubo, pressionando a água para o fundo. O objetivo desse grupo era verificar a relação entre a velocidade do processo e a quantidade de gás carbônico.

Os outros grupos usaram uma proporção única de água e bicarbonato. Um deles colocou luz branca em duas intensidades diferentes; outro usou luz branca e luz amarela na mesma intensidade; outro, luz branca e luz verde; e o último usou luz branca e luz azul. Aqui o objetivo era observar a relação da velocidade do processo em relação à intensidade luminosa e também em relação ao comprimento da onda.

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Uma das constatações: a planta não libera oxigênio com a luz verde, libera pouco com a luz amarela e libera bastante com a luz branca Foto: Estadão

No final, cada grupo apresentou os resultados para a sala. O professor João Tamayo aproveitou esses desfechos para complementar com explicações teóricas, como o ponto de saturação do gás carbônico.

No fim, uma surpresa: a luz azul não gerou o resultado esperado. "Essa é a mágica do laboratório: criar novas hipóteses e sugerir outras experiências para testá-las", conta Miranda. Essas possibilidades foram listadas pelos alunos, junto com o relatório da investigação.

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