Com o intuito de informar e promover um ambiente seguro e saudável para seus alunos, o colégio realiza todos os anos a Semana Ábaco de Prevenção ao Bullying, com aulas e atividades diárias baseadas no tema e palestras para alunos, pais e responsáveis.
Segundo o diretor Rodolfo Saad, esse tipo de violência é um assunto recorrente, mas muitas vezes não é compreendido pela sociedade. "A escola não tolera nenhum tipo de discriminação. Por isso, estabelecemos uma aula por dia durante essa semana temática para que os professores trabalhem em classe discussões, textos e debates conscientizando os alunos sobre o bullying e a importância de aceitar o outro como ele é."
Neste ano, o evento recebeu a advogada Patrícia Peck Pinheiro, especialista em ética e segurança digital, que falou sobre Cyberbullying: Os Limites da Liberdade Digital e Suas Consequências. A advogada explicou que o celular pode virar uma arma na mão do jovem se não for usado da maneira correta. Entre os principais perigos são as 'brincadeiras' que provocam a violência psicológica, como o uso de palavras pejorativas e ridicularizantes.
Apesar da maioria dos alunos não praticar o bullying, muitos são espectadores, que presenciam e não interferem com medo de sofrer represálias e ameaças. Segundo uma pesquisa da ONG Plan Brasil, 70% dos estudantes afirmaram já presenciar agressões contra os colegas e 30% participaram.
Outro dado alarmante, da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), mostra que um a cada três alunos entre 13 e 15 anos em todo o mundo são regularmente vítimas de bullying na escola. Esses jovens estão suscetíveis a consequências devastadoras que podem causar dificuldades acadêmicas, sociais e emocionais.
O Ábaco acredita que as estatísticas podem mudar no ambiente escolar com a implantação de projetos educativos diferenciados e a integração entre família, aluno e escola. Para que isso aconteça, é importante que cada um faça sua parte e colabore com o desenvolvimento saudável e seguro de nossas crianças e jovens.