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O que fazemos com os nossos rios?

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Por conteúdo Escola Viva
Atualização:
 Foto: Estadão

As áreas do conhecimento agregadas a eixos temáticos, estruturados ano a ano para integrar as várias disciplinas aos desafios enfrentados no cotidiano e na vida dos próprios alunos, promovem os múltiplos-diálogos, o interesse e a participação proativa na escola, no mundo.

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Os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental 1 da Escola Viva vivem intensamente as descobertas de mais um desdobramento do eixo temático Os rios e as cidades.

Durante todo o ano, estudam as formas de abastecimento de água nas cidades - como eram antigamente e como são hoje, estudam também os rios da cidade de São Paulo e o seu impacto na vida das pessoas que convivem com eles.

Foi assim no primeiro semestre, quando o 3º ano recebeu em sala, durante dois dias, um ciclo de palestras sobre a água, com profissionais do assunto falando sobre saneamento básico, reuso da água, despoluição de rios, recuperação de solos, acidentes ambientais, preservação das nascentes, construções sustentáveis, entre outros.

Veja o vídeo abaixo sobre o ciclo de palestras:

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Agora no segundo semestre, os alunos saíram para dar uma volta pelo quarteirão da Escola para observar como as pessoas que transitam por ali se relacionam com esse espaço. Munidos de luvas, tiveram a tarefa de recolher o lixo solto que encontravam pelo caminho e se espantaram com o tipo de resíduo que recolheram: garrafas pet, latinhas, papéis, caixas, papelão (esses eram esperados), entre outras tantas embalagens, roupas, fones de ouvido, um prato e um travesseiro além de muitas bitucas de cigarro que praticamente encheram uma garrafa pet de 1,5 litro (surpresa total!).

  Foto: Estadão
  Foto: Estadão

Outro objetivo era perceber o caminho que a água da chuva faz pelas ruas de asfalto. Estudaram as galerias de águas pluviais e de captação de esgoto. Nas ruas, puderam ver como é o escoamento dessas águas em um solo tão impermeabilizado quanto este que nos cerca. Quando chegaram à Praça Roger Patti, descobriram que ali passa o córrego Uberaba, canalizado sob as ruas.

Foi inevitável pensar que todo aquele lixo que encontraram fatalmente iria parar nesses córregos subterrâneos.              Foto: Estadão
Foi inevitável pensar que todo aquele lixo que encontraram fatalmente iria parar nesses córregos subterrâneos.              Foto: Estadão
Foi inevitável pensar que todo aquele lixo que encontraram fatalmente iria parar nesses córregos subterrâneos.              Foto: Estadão
Foi inevitável pensar que todo aquele lixo que encontraram fatalmente iria parar nesses córregos subterrâneos.              Foto: Estadão

Confira o vídeo da volta no quarteirão:

De volta para a Escola refletiram sobre essa situação e produziram falas contundentes:

 Foto: Estadão

"Agora sabemos como os córregos e rios ficam poluídos."

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"As pessoas deveriam jogar o lixo no lugar certo!"

"Mas nós também produzimos lixo!" (pausa de um silêncio reflexivo...)

"Então o que podemos fazer para melhorar isso?"

"Reciclar, reaproveitar as coisas para fazer outros objetos..."

"...e diminuir o uso das embalagens, por exemplo, não usar sacolinhas plásticas, mas sim aquelas de pano."

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"Se todos fizessem a sua parte, a cidade não estaria assim!" "E nós poderíamos ter rios limpos para nadar, andar de barco, pescar e nos divertir!"

Nossas crianças são o nosso futuro. São os adultos de amanhã. E se elas estão tomando, desde já, consciência destas importantes medidas a serem tomadas com relação à produção de lixo no mundo e, principalmente, preocupando-se com o que acontece quando esse lixo é descartado - que acaba por entupir os nossos bueiros, poluir os nossos rios e afetar as nossas cidades - podemos dar um pequeno suspiro aliviado, e acreditar que podemos, sim, viver em um mundo melhor.

       Foto: Estadão
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